Jesus mostra nas poucas sentenças finais acima da cura do menino surdo, possuído por demônios com epilepsia severa do tipo grande mal, que algumas curas estão além da simples fé e requerem o poder da oração conjunta, incluindo o jejum.
Mesmo assim, para que a cura ocorra, será de acordo apenas com a vontade de Deus.
Pequena oração mas cheia de fé traz cura e milagres
É possivelmente a falta de compromisso dos discípulos com a oração que eles se encontram em uma posição onde não poderiam curar o menino em nome de seu Mestre. Também pode ser que Jesus tenha dito literalmente qual era o problema – apenas uma falta de oração ponderada.
De qualquer forma, foi preciso mais do que a repreensão do espírito em nome de Jesus para libertar o menino. Deve-se levar em consideração, também, que certos espíritos malignos exigem uma abordagem mais firme quanto à cura dos assuntos em questão.
A possessão de Satanás, em si, certamente estaria à frente dos poderes malignos. Então, o apóstolo Paulo fala sobre “tronos ou potestades, ou principados, ou potestades” (incluindo principados), em Colossenses 1:16. É claro que, em termos demoníacos, há uma hierarquia em jogo.
Mas a questão de pouca oração equivale à realização de pouca fé?
Os discípulos podem não estar cientes da necessidade de orar e jejuar ativamente em situações como essa. Essa parece ser a tradução literal da passagem acima.
Certamente um bom quociente de oração equivale a uma fé ressonante – nisso, é uma ação sugerindo, neste caso de cura, que está além do poder humano. Orar é buscar a ajuda de Deus, pois somente Deus pode ajudar.
O regime de oração para a cura
Vamos recomeçar reiterando uma ode à oração: é uma rendição vocal ou não vocal da fé no poder humano para permitir e confiar no poder de Deus para reinar sobre a situação dada. Somente o Espírito de Deus pode curar.
A oração, como técnica espiritual de cura, nada tem a ver com sentir que a cura vai acontecer, como isso pode acontecer e quando. A oração não é barganhar com Deus para ‘negociar’ a cura.
É, no entanto, uma admissão de que Deus tem o poder de curar; tornar díspares e impotentes os poderes do mal e restaurar o equilíbrio sagrado.
Também precisa ser dito que o jejum em conjunto com a oração deve ser uma ação sustentada pela fé – muitas vezes jejuamos pelos motivos errados, mesmo em um cenário mental de justiça pelas obras.
Cura e o Poder da Oração – Veja Deus Agindo Milagrosamente em Sua Vida
Podemos ser levados a pensar: “Se eu jejuar por *este período* então Deus realizará a cura.” Esse tipo de jejum apenas impedirá as oportunidades de cura; o Espírito se entristece com uma aparente falta de fé. Não podemos “melhorar” as chances de cura jejuando de certas maneiras; mas podemos ser obedientes simplesmente jejuando com fé.
Se vamos usar a oração para facilitar a cura em nome de Jesus, devemos nos lembrar de que o poder da cura vem de Deus, e não de forma alguma das palavras ou da quantidade que oramos. As palavras que oramos e a maneira como oramos são apenas declarações de fé – essenciais para o conhecimento do milagroso.
Entregar o controle da cura por meio da oração a Deus é tudo o que nos é pedido. Nossa fé nos levará, então, a acreditar que a cura pode, pode ou irá ocorrer – por meio de nenhum trabalho próprio além da fé para simplesmente orar.